FILIPENSES
A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
LIÇÃO 2
Esperança em Meio à Adversidade
TEXTO ÁUREO
"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Filipens es 1. 21).
VERDADE PRÁTICA
Nenhuma adversidade poderá reter a graça e o poder do Evangelho.
HINOS SUGERIDOS
Harpa Cristã nº 422
NO CÉU NÃO ENTRA PECADO
1 No céu não entra pecado
Fadiga, tristeza, nem dor;
Não há coração quebrantado,
Pois todos são cheios de amor,
As nuvens da vida terrestre
Não podem a glória ofuscar
Do reino de gozo celeste,
Que Deus quis p'ra mim preparar!
Irei eu p'ra linda cidade,
Jesus me dará um lugar,
Co'os crentes de todas idades,
A Deus hei de sempre louvar.
Do céu tenho muitas saudades,
Das glórias que lá hei de ver;
Oh! Que gozo vou ter,
Quando eu vir meu Senhor,
Rodeado de grande esplendor!
2 Pagar não é necessário
A casa, que lá hei de ter;
E meu eternal vestuário,
No céu, nunca vai se romper.
Jamais viverei em pobreza,
Aflito no meu santo lar,
Ali há bastante riqueza,
Da qual poderei desfrutar.
3 No céu o luto é banido,
Enterros não hão de passar;
Sepulcros jamais são erguidos,
Lá mortos não vou encontrar.
Os velhos serão transformados;
Mudados nós vamos ficar,
Quais astros por Deus espalhados
No céu para sempre brilhar. I.A.F.
LEITURA DIÁRIA
Quinta, 11/07/2013 - Gálatas 5. 22-26
O fruto do Espírito garante vitória
22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.
25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
26 Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.
III - MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO
(Filipenses 1
14 e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus.
15 Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade;
16 estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho;
17 aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias.
18 Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.)
Duas motivações predominavam nas igrejas da Ásia Menor onde o apóstolo Paulo atuava. São elas:
1. A motivação positiva. "E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor." (v. 14). Estava claro para os cristãos romanos, bem como para a guarda pretoriana, que o processo judicial contra Paulo era injusto, porque ele não havia cometido crime algum. Além de saberem da inocência do apóstolo, os pretorianos recebiam diariamente deste a mensagem do Evangelho (v. 13 de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais.). O resultado não poderia ser outro. Os cristãos filipenses foram estimulados a anunciar o Evangelho com total destemor e coragem.
2. A motivação negativa. A prisão de Paulo motivou os cristãos a proclamar o Evangelho de "boa mente" e "por amor". Mas havia aqueles que usavam a prisão do apóstolo para garantir vantagens pessoais. Dominados pela inveja e pela teimosia, agiam por motivos errados. Mas pelo Espírito, o apóstolo entendeu que o mais importante era anunciar Cristo ao mundo "de toda a maneira". Isto não significa que Paulo aprovava quem procedia dessa forma, porque um dia todo mau obreiro terá de dar contas de seus atos ao Senhor (Mateus 7. 21 Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? 23 Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.).
SINOPSE DO TÓPICO (3)
Infelizmente eram duas as motivações que predominavam na igreja de Filipos: (1) a positiva (pregação com destemor e coragem) e (2) a negativa (pregação pelo interesse pessoal).
O comentarista do trimestre é o pastor Elienai Cabral -- conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e também da Casa de Letras Emílio Conde.
Continua amanhã, se Deus quiser.
Até lá!
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